Mj interiores



quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O Design Sustentável








Os arquitetos, designers de interiores e decoradores que montaram a exposição usaram madeira certificada e outros materiais ecologicamente corretos, como aqueles que, originalmente, tinham outras utilidades e foram reaproveitados.
Vergalhões de aço para a construção civil, por exemplo, serviram como base de uma mesa de jantar; canos de PVC se transformaram em uma luminária; cabos de vassoura cortados revestiram uma parede para dar mais conforto acústico a uma sala.
A Morar Mais por Menos acontece em várias cidades do Brasil. As próximas que recebem a mostra são Recife (17 de setembro), Curitiba (27 de outubro) e Salvador (em setembro, mas ainda sem dia definido). Brasília e Rio de Janeiro estão com a mostra montada e permanecem abertas até 29 de agosto e 19 de setembro, respectivamente.

O QUE É EMPREENDIMENTO SUSTENTÁVEL?

A sustentabilidade de uma obra moderna é avaliada pela sua capacidade de responder de forma positiva aos desafios ambientais de sua sociedade, sendo ela mesma um modelo de solução. O edifício sustentável deve: a) usar recursos naturais passivos e de design para promover conforto e integração na habitação; b) usar materiais que não comprometam o meio ambiente e a saúde de seus ocupantes e que contribuam para tornar seu estilo de vida cotidiano mais sustentável (por exemplo, o usuário de embalagens descartáveis deveria usar produtos reciclados a partir dos materiais que ele mesmo usou); c) resolver ou atenuar os problemas e necessidades gerados pela sua implantação (consumo de água e energia); d) promover saúde e bem-estar aos seus ocupantes e moradores e preservar ou melhorar o meio ambiente. Não há edifício sustentável sem ser saudável. A finalidade de uma construção sustentável não é apenas preservar o meio ambiente, mas também ser menos evasiva aos seus ocupantes. Ela não pode ser geradora de doenças, caso de prédios que geram a Síndrome do Edifício Doente. Edifícios sustentáveis melhoram a condição de vida do morador ou, no mínimo, não agridem o meio ambiente em seu processo de obtenção e fabricação, nem durante a aplicação e em sua vida útil. Neste contexto também estão relacionados o projeto dos ambientes internos, o design e os móveis.

Também devemos falar no termo Greenwash que é uma expressão nova já muito utilizada no exterior para falar de empresas que assumem uma falsa posição ambiental. São aquelas pessoas ou corporação que diz estar comprometida com a sustentabilidade sem ter ao menos conhecimento do que se trata, isto é, sem respaldo técnico ou visão sistêmica do todo. Tudo para tentar agregar a palavra responsabilidade social ecológica à sua imagem.


IMPACTO DA SUTENTABILIDADE

A reciclagem de plástico PET já movimenta R$ 1 bilhão em negócios no Brasil. O País reciclou 230 mil toneladas em 2007, menos apenas que o Japão. Hoje 53,5% do material volta à indústria, e a demanda está crescendo entre empresas do setor têxtil, de embalagens e materiais para construção. O PET – sigla para Politereftalato de Etileno – é uma resina de poliéster que ganhou mercado no País a partir da década de 1990. De 1996 até hoje, o reúso do material cresce a taxas médias de 18% ao ano.

QUANTO CUSTA?

A classe média com base em dados do IBGE é dividida em três níveis: a 'alta' classe média seria formada por aqueles com renda familiar superior a R$ 5 mil, a 'média' classe média, entre R$ 2,5 mil e R$ 5 mil, e a 'baixa', de R$ 1 mil a R$ 2,5 mil.

Uma casa de classe ”média” segundo o IBGE consome uma média diária de 9,97 kWh por dia o que corresponde em 33 dias a 329 kWh. O valor pago por mês gira na ordem de R$ 158,86 mensais.

Uma economia de 20% que corresponde a menos 66 kWh por mês, no ano será de 792 kWh. Fazendo o cálculo do carbono equivalente este valor economizado equivale a 0,57 toneladas de CO2 a menos na atmosfera conforme cálculos.

Fazendo uma analogia com o cotidiano esta quantidade de carbono equivalente é a mesma que a queima de 244,5 litros de gasolina, isto é, o mesmo necessário para que 14,6 mudas de arvores durante 10 anos seqüestrem da atmosfera esse carbono emitido.

O que se conclui que as questões ecológicas são sistêmicas e não estão apenas relacionadas a nossa economia de dinheiro de forma pontual, e sim a visão do todo, pois como pode ser visto nesta comparação, embora haja uma economia de cerca de 2% ao mês com uma redução de 20% no consumo de energia a mesma é subsidiada para as residências pelo Governo e pela natureza no que corresponde ao seqüestro de carbono que seria produzido para a geração desta energia. Estes cálculos tomaram como base as fórmulas de conversão do EPA (USA) - United State Environmental Agency.

Outro dado interessante decorrente do acesso a energia e a melhoria de qualidade de vida está relacionado ao chuveiro elétrico. Estima-se que para cada chuveiro elétrico há um custo sistêmico de capacidade instalada em torno de R$ 2000,00. Sendo o custo médio do chuveiro elétrico da ordem de R$ 110,00.


Informações: www.morarmais.com.br
Fonte: Blog - 3R+sustentável.