Mj interiores



segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Antes e Depois - Projeto de Sala de TV











Nesse projeto pensei no aproveitamento do espaço da casa, que tem essa entrada avessa na parede. Aproveitei as cores das esquadrias já existentes, como também destaquei as janelas altas da sala seguindo a sua mesma altura. No projeto original coloquei uma prateleira que segue de uma parede a outra acima das janelas, unindo as janelas a linha do painel central e tirando a idéia de profundidade.

Como vocês puderam ver foram feitas algumas modificações no meu projeto original pelos moradores e por erro do próprio marceneiro...=P...mas nada que mudasse o conceito. (o papel de parede ficou faltando colocar)

Na próxima postagem colocarei o antes e depois de uma bancada de banheiro que aproveitou bastante espaço e ainda o deixou leve.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O Design Sustentável








Os arquitetos, designers de interiores e decoradores que montaram a exposição usaram madeira certificada e outros materiais ecologicamente corretos, como aqueles que, originalmente, tinham outras utilidades e foram reaproveitados.
Vergalhões de aço para a construção civil, por exemplo, serviram como base de uma mesa de jantar; canos de PVC se transformaram em uma luminária; cabos de vassoura cortados revestiram uma parede para dar mais conforto acústico a uma sala.
A Morar Mais por Menos acontece em várias cidades do Brasil. As próximas que recebem a mostra são Recife (17 de setembro), Curitiba (27 de outubro) e Salvador (em setembro, mas ainda sem dia definido). Brasília e Rio de Janeiro estão com a mostra montada e permanecem abertas até 29 de agosto e 19 de setembro, respectivamente.

O QUE É EMPREENDIMENTO SUSTENTÁVEL?

A sustentabilidade de uma obra moderna é avaliada pela sua capacidade de responder de forma positiva aos desafios ambientais de sua sociedade, sendo ela mesma um modelo de solução. O edifício sustentável deve: a) usar recursos naturais passivos e de design para promover conforto e integração na habitação; b) usar materiais que não comprometam o meio ambiente e a saúde de seus ocupantes e que contribuam para tornar seu estilo de vida cotidiano mais sustentável (por exemplo, o usuário de embalagens descartáveis deveria usar produtos reciclados a partir dos materiais que ele mesmo usou); c) resolver ou atenuar os problemas e necessidades gerados pela sua implantação (consumo de água e energia); d) promover saúde e bem-estar aos seus ocupantes e moradores e preservar ou melhorar o meio ambiente. Não há edifício sustentável sem ser saudável. A finalidade de uma construção sustentável não é apenas preservar o meio ambiente, mas também ser menos evasiva aos seus ocupantes. Ela não pode ser geradora de doenças, caso de prédios que geram a Síndrome do Edifício Doente. Edifícios sustentáveis melhoram a condição de vida do morador ou, no mínimo, não agridem o meio ambiente em seu processo de obtenção e fabricação, nem durante a aplicação e em sua vida útil. Neste contexto também estão relacionados o projeto dos ambientes internos, o design e os móveis.

Também devemos falar no termo Greenwash que é uma expressão nova já muito utilizada no exterior para falar de empresas que assumem uma falsa posição ambiental. São aquelas pessoas ou corporação que diz estar comprometida com a sustentabilidade sem ter ao menos conhecimento do que se trata, isto é, sem respaldo técnico ou visão sistêmica do todo. Tudo para tentar agregar a palavra responsabilidade social ecológica à sua imagem.


IMPACTO DA SUTENTABILIDADE

A reciclagem de plástico PET já movimenta R$ 1 bilhão em negócios no Brasil. O País reciclou 230 mil toneladas em 2007, menos apenas que o Japão. Hoje 53,5% do material volta à indústria, e a demanda está crescendo entre empresas do setor têxtil, de embalagens e materiais para construção. O PET – sigla para Politereftalato de Etileno – é uma resina de poliéster que ganhou mercado no País a partir da década de 1990. De 1996 até hoje, o reúso do material cresce a taxas médias de 18% ao ano.

QUANTO CUSTA?

A classe média com base em dados do IBGE é dividida em três níveis: a 'alta' classe média seria formada por aqueles com renda familiar superior a R$ 5 mil, a 'média' classe média, entre R$ 2,5 mil e R$ 5 mil, e a 'baixa', de R$ 1 mil a R$ 2,5 mil.

Uma casa de classe ”média” segundo o IBGE consome uma média diária de 9,97 kWh por dia o que corresponde em 33 dias a 329 kWh. O valor pago por mês gira na ordem de R$ 158,86 mensais.

Uma economia de 20% que corresponde a menos 66 kWh por mês, no ano será de 792 kWh. Fazendo o cálculo do carbono equivalente este valor economizado equivale a 0,57 toneladas de CO2 a menos na atmosfera conforme cálculos.

Fazendo uma analogia com o cotidiano esta quantidade de carbono equivalente é a mesma que a queima de 244,5 litros de gasolina, isto é, o mesmo necessário para que 14,6 mudas de arvores durante 10 anos seqüestrem da atmosfera esse carbono emitido.

O que se conclui que as questões ecológicas são sistêmicas e não estão apenas relacionadas a nossa economia de dinheiro de forma pontual, e sim a visão do todo, pois como pode ser visto nesta comparação, embora haja uma economia de cerca de 2% ao mês com uma redução de 20% no consumo de energia a mesma é subsidiada para as residências pelo Governo e pela natureza no que corresponde ao seqüestro de carbono que seria produzido para a geração desta energia. Estes cálculos tomaram como base as fórmulas de conversão do EPA (USA) - United State Environmental Agency.

Outro dado interessante decorrente do acesso a energia e a melhoria de qualidade de vida está relacionado ao chuveiro elétrico. Estima-se que para cada chuveiro elétrico há um custo sistêmico de capacidade instalada em torno de R$ 2000,00. Sendo o custo médio do chuveiro elétrico da ordem de R$ 110,00.


Informações: www.morarmais.com.br
Fonte: Blog - 3R+sustentável.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

"Upcycling" - A nova expressão do design

Upcycling é o termo usado para a reinserção, nos processos produtivos, de materiais que teriam como único destino o lixo, para criar novos produtos. É transformar algo que está no fim de sua vida útil em algo novo, de maior valor, sem precisar passar pelos processos físicos ou químicos da reciclagem. O material é usado tal como ele é.

A proposta ecologicamente correta e de custos reduzidos (afinal, a matéria prima vem do que se tornaria lixo) já está virando uma oportunidade de negócios lucrativa.O upciclying também é prato cheio para gente criativa. Que o diga o jovem designer holandês Patrick Schuur, que, entre outras coisas, criou um armário revestido por mais de 900 fitas cassete (veja foto).



Apesar de muitos profissionais já trabalhem dessa forma há muito tempo, só agora isso começa a ser visto como um grande potencial pela indústria e marcas mais fortes. E a adesão ao upcycling agrega toda a praticidade da produção em massa com o status das peças com edição limitada, muitas vezes únicas.






As vantagens do processo de upcycling incluem reduzir a quantidade de entulho que vai para aterros ou que acabaria descartada de maneira incorreta, nas ruas, nos rios. Além disso, o processo substitui o uso de matérias primas ‘virgens’ na criação de novos produtos, evitando outros tipos de poluição causados pela atividade industrial.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Projeto Sala de TV












Este foi um projeto que fizemos para a sala de TV de uma amiga nossa. O espaço é pequeno mas conseguimos iluminar e organizar com o projeto.

Fizemos duas alternativas, nelas consideramos os seguintes pontos:
- Colocamos o mobiliário suspenso - quase flutuando - para trazer leveza ao ambiente e ampliar o espaço;
- Ao pintarmos as paredes laterais de marrom ocre - estudo de cores baseado nos outros ambientes da casa - ampliamos a sala, dando a idéia de comprimento;
- Colocamos uma prateleira alta, acima das janelas para crescer a sala verticalmente;
- A porta de correr de vidro no armário baixo foi para continuar com a linha de leveza;
- O projeto do aparador espelhado atrás do sofá traz um pouco de sofisticação ao ambiente na separação dele com as salas de estar e jantar;
- Na opção sem o aparador atrás do sofá temos uma mesinha de apoio para o sofá em forma de "U" ao contrário, que já traz o aconchego da madeira num formato moderno e elegante;
- Em ambos colocamos o papel de parede que une as cores utilizadas em todo o projeto, trazendo harmonia e equilíbrio ao ambiente;
- Em cada nicho suspenso colocamos spots embutidos no mdf para embelezar a peça de decoração que ali colocarem, assim como na opção das prateleiras colocamos um spot embutido acima das prateleiras nos dois lados.

A cliente optou pelo projeto com os nichos mas com o sofá em "L", as duas cadeiras e o aparador espelhado. E você? Qual gostou mais? Comente, queremos saber sua opinião!!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O novo vidro

O Acrílico é um material nobre, de grande durabilidade e transparência. Suas propriedades óticas, físicas, mecânicas e químicas tornam o Acrílico versátil e adaptável a diversas aplicações e situações. Arte, medicina, publicidade e indústria em geral são áreas que podem ser beneficiadas com as vantagens do Acrílico.

As chapas acrílicas apresentam várias vantagens para utilização no lugar do vidro. São elas:
- Resistência ao impacto é dez vezes maior que a do vidro;
- Densidade duas vezes menor que a do vidro. Para o mesmo objeto o peso é a metade;
- Não provoca ferimentos nas pessoas ao quebrar e;
- Transparência maior que o vidro.

Assim, em várias aplicações pode ser vantajoso utilizar o acrílico no lugar do vidro. Alguns exemplos podem ser citados:
- Utilidades domésticas (tigelas, copos, etc.);
- Janelas de escolas aonde existam crianças;
- Vidros de segurança em prédios e;
- Balcões de lojas (onde as pessoas se escoram).

Seguem abaixo algumas das aplicações do acrílico no Design de Interiores:








domingo, 15 de agosto de 2010

Macacos me mordam!

A bananeira além de dar o delicioso fruto que é a banana, também nos provém de suas fibras que para a arte do design pode nos trazer grandes idéias.

A banana é o segundo fruto mais produzido e consumido no Brasil, segundo país no ranking de produção mundial. A produção de banana gera como subproduto grandes volumes de tecido fibroso da bananeira, uma vez que, após ser retirado o cacho, os produtores descartam o pseudocaule e as folhas da planta, deixando-os no solo para que se decomponham naturalmente, como forma de adubação natural. Esse processo gera diversos problemas, entre eles a proliferação de doenças nos bananais e a emissão de gases do efeito estufa.

A partir destes resíduos nasce uma das alternativas mais conhecidas de geração de emprego e renda nas regiões bananicultoras: o artesanato com a fibra de bananeira.



Seguem algumas das inovações em fibra de bananeira para inspiração:





quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Trocar o piso sem quebra quebra!

As resinas estão na moda. Também conhecidas como piso epóxi, elas são térmicas, antiderrapantes e acústicas, além de autonivelantes e monolíticas, ou seja, dispensam juntas e acabamento.
Como numa pintura, a resina autonivelante de poliuretano cobre pisos, paredes e até tetos de áreas internas e externas. Ela requer uma base limpa e seca – concreto ou outro revestimento, desde cerâmica até madeira e pedra, nivelados com cimento.




Segundo os fabricantes, a resina não trinca nem descasca e pode ser usada mesmo em banheiro ou cozinha (sendo opcional salpicar areia bem fininha, na massa ainda líquida, para evitar escorregões no futuro). Já as possibilidades cromáticas são inúmeras. Dá para encomendar um tom com base nos catálogos de tinta ou criar um a seu gosto.





Embora industrializadas, as resinas têm colocação artesanal, o que permite reproduzir no chão uma obra de Miró, um tabuleiro de xadrez, a letra da música predileta ou o que desejar. Assim como o Porcelanato polido, é fácil de limpar, mas o material é sensível a riscos e pode furar em contato com objetos pontiagudos.