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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Iluminação econômica

Neste artigo vamos falar de novas tecnologias que permitem que lâmpadas incandescentes sejam gradualmente substituídas por luminárias fluorescentes econômicas ou por algo mais moderno: os LEDs, que gastam bem menos.

Há 128 anos a lâmpada elétrica foi criada, que desde então ilumina a vida de quase todo mundo vivo hoje. Mas a simples lâmpada incandescente, que é barata e durante mais de cem anos foi ideal para se iluminar as casas e ruas, ela apresenta um problema: consome muita energia. Para obter luz, tem que aquecer o filamento a quase três mil graus.

A maior parte desta energia é gasta sob a forma de calor. A lâmpada incandescente, pelo padrões de hoje, é cara e ineficiente. Ela está sendo gradualmente abandonada em prol de novas opções de iluminação, que vão das fluorescentes compactas a novíssimas lâmpadas de LEDs, que duram milhares de horas a mais, emitem pouquíssimo calor e muita luz, com um gasto por vezes desprezível de energia. O futuro é deste tipo de iluminação, mais econômica e que começa a ganhar cada vez mais casas pelo mundo e Brasil afora.

Vivemos um tempo em que a humanidade, em geral, e o consumidor de eletricidade, em particular, têm consciência de que para gerar um item tão precioso como a energia elétrica existem custos não somente econômicos, mas, principalmente, ambientais, que recaem sobre a natureza. Assim, quanto mais do ambiente for poupado, melhor para ele, para a natureza e, por extensão, para todos. Desse modo, o simples ato de trocar uma lâmpada incandescente por uma mais econômica, compacta ou de LEDs, representa um notável avanço em termos de conscientização e preservação ambiental. Trocar as lâmpadas incandescentes pode representar economia de até 80% na conta de energia. Isto terá dois efeitos imediatos diretos: o primeiro, a diminuição de consumo de energia e a redução, substancial, do valor a ser pago. O segundo, a redução dos danos ambientais, pois o consumo menor proporciona a construção de usinas de menor porte, o que minimiza danos à natureza.

A lâmpada fluorescente compacta tem um custo um pouco maior, mas este é plenamente compensado por dois fatores: o tempo médio de vida útil da lâmpada é muito maior e o gasto é menor. Ambos os fatores contribuem para que a lâmpada seja um excelente investimento, com uma redução de 80% no consumo de energia e uma expectativa de uso bem maior, chegando a durar até oito vezes mais do que a incandescente. A lâmpada fluorescente não chega a ser uma novidade.

LEDs
No início dos anos 60 do século 20, apareceu uma nova alternativa de iluminação. Os LEDs, abreviatura em inglês de diodos emissores de luz (light emitting diodes), não possuem filamentos. Eles são compostos por substâncias semicondutoras que, quando “excitadas” por uma corrente elétrica, criam um “deslocamento” de elétrons (partículas atômicas da matéria) e estes, para voltarem ao seu estado incial, “cedem” energia para o ambiente sob a forma de “fótons”, que são os compomentes da luz. Pequenos, de extrema durabilidade (podem durar até uns 20 anos funcionando oito horas por dia), muito econômicos (para alimentar o equivalente a uma lâmpada de 40W gastam-se somente 2W), são a tendência para a substituição das lâmpadas (inclusive as compactas fluorescentes) nos próximos anos.

Cálculos indicam que a substituição da iluminação hoje convencional por LEDs conseguiria frear o consumo e a necessidade de construção de dezenas de usinas em países como EUA, Canadá e Brasil nas próximas décadas. Os LEDs ainda têm uma vantagem adicional: podem ser utilizados em larga escala na decoração, pois produzem luzes coloridas sem a necessidade de troca. Podem praticamente produzir todo o espectro de cores visíveis.

Artigo retirado do Diário da Manhã - http://site.dm.com.br/

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